terça-feira, 3 de abril de 2012

I need you more than everything



Olaa! Eu não consegui acabar o capitulo ontem e hoje também não. A minha cabeça não está em Portugal e não estou a conseguir parar de pensar nas coisas que me trazem tristeza. A minha vida está mesmo de pernas para o ar. E não tenho conseguido abstrair-me para escrever...desculpem.
Aqui está a última parte da mini-história que já estava escrita.
Espero que gostem! 

Liis

(PARTE III)

Agarrei no volante com toda a força que tinha para não perder o controlo do carro enquanto pressionava com os dois pés o travão. A primeira pessoa que me veio á cabeça foi a minha irmã. Em questão de segundos, já estava praticamente em cima do outro carro, mas por milagre, o meu carro parou a milímetros de distancia do outro carro. Olhei de imediato para o meu lado esquerdo para perceber o estado da Anne. Ela estava pálida, em choque.

- Anne, fala comigo! – coloquei as minhas mãos sobre os ombros dela e abanei-a. Ela não reagia – Anne!

- Não chocamos! Milagre… - ela olhou para mim e sorriu – não aconteceu nada… - ela abraçou-me com toda a força e deu-me um beijo na cara – Ufa! – saí do carro e foi aí que o reconheci, era o carro do Louis. O Harry acabou por sair do carro juntamente com o Louis.

- Mas tu és maluco ou fazes-te? Queres-me matar e á minha irmã também? – uma fúria começou a percorreu todo o meu corpo e só me apetecia gritar

- O que quero é falar contigo! – ia-lhe responder mas o Harry afastou-me da porta do meu carro e pegou nas minhas chaves

- Anne, vamos dar uma volta no carro da tua irmã, pode ser? – fiquei estática a olhar para a lata do rapaz, aquilo não me estava a acontecer – Emma, importaste de ir com o Louis? É que os carros atrás de nós já estão a apitar, e sabes muito bem como é o trânsito em Londres. Caótico! – ainda não estava em mim com a conversa do Harry

- Por mim pode ser Harry! – respondeu a Anne. 

Agora é que o mundo tinha ruído todo em meu redor. O Louis chegou-se ao pé de mim a um passo apressado e agarrou-me na mão levando-me para dentro do carro dele. Estava realmente ainda em estado de choque perante a forma como me deixei ir para o carro dele. Arrancou com o carro e através do espelho pude vir que eles nos seguiam. Mas um pouco mais á frente, nós viramos para a esquerda mas eles não. Nem sequer abri a boca para perguntar para onde ir, estava a ficar cansada com tantas emoções num só dia. Encostei a cabeça ao vidro. De vez em quanto, quando alguma aragem passava pelo meu nariz, podia sentir o cheiro do perfume do Louis. Era o mesmo de há dois anos. Aquele que eu tanto gostava e que lhe tinha oferecido. Fechei os olhos e passado algum tempo ele parou o carro. Nem queria acreditar aonde ele me tinha levado. Saímos os dois do carro e eu sentei-me no chão a contemplar a magnifica paisagem enquanto as recordações voltavam para o presente.

***

- Confia em mim… - apenas sorri. Louis agarrou na minha mão e levou-me até ao carro dele num passo largo. Abriu-me a porta do carro e entrei. Virei-me de costas para ele e passado alguns segundos ele colocou uma venda nos meus olhos. Reposicionou-me no banco e colocou o cinto. Deixei de ouvir momentaneamente, apenas silêncio. Inesperadamente, algo foi ao encontro dos meus lábios. Algo macio e húmido que me preenchia por completo.

- Isso não vale! Não me podes beijar assim… - resmunguei na brincadeira – …não posso desviar!

- Por isso mesmo. Não quero que te desvies… - ele voltou a unir os nossos lábios apanhando-me novamente despercebida – gosto de te roubar beijos…muitos!

- Estou a ver estou! Eu é que não gosto lá muito disso… - continuei a não ouvir nada - mas então, vamos ou não?

- Já vamos! – desta vez ouvi a voz do meu lado direito, a porta do lado do condutor tinha-se aberto.

- Finalmente!

Ele pôs o carro a trabalhar e pusemo-nos a caminho para o sítio que ele escolhera para me levar. Odiava surpresas. Não gostava nada de andar ás escuras. Sentia-me perdida e quase sem chão. Passei todo o caminho a perguntar para onde é que ele me levava mas sem sucesso. Ele continuava a insistir que era surpresa e que por isso não podia dizer. Passado algum tempo, não sei quanto, finalmente, ele decidiu parar o carro.

- Posso tirar esta coisa horrível dos olhos? – perguntei esperançada que ele dissesse que sim

- Ainda não! – respondeu rapidamente saindo do carro batendo com alguma violência a porta para fechar

- Mas que raio andas tu a tramar? – já estava resignada a ter aquela coisa nos olhos – espero mesmo que seja uma coisa em grande senão fico desiludida! – disse na brincadeira – além disso, não sei se já reparaste mas isto vai-me estragar a maquilhagem toda dos olhos. Estive horas a arranjar-me! Depois diz que estou feia… - uma lufada de ar fresco foi contra o meu pescoço fazendo-me arrepiar. Os lábios dele foram ao encontro da minha pele sensível do pescoço provocando-me um espasmo em todo o corpo – estás a gostar é? – perguntei depois do ouvir sorrir por me estar a ver naquele estado

- Nem imaginas o quanto…e já agora, tu nunca ficas feia, és a rapariga mais perfeita deste mundo! – quando acabou a frase voltou a unir os nossos lábios mas desta vez, fê-lo prolongar por alguns minutos e só o quebrou quando o ar começou a faltar nos nossos corpos – anda! É melhor saíres do carro antes que te dê uma coisinha má de tanta ansiedade.

- Até que enfim! Aleluia! – ia tirar a venda mas ele não me deixou – então?

- Eu disse que ias sair do carro, não que poderias tirar a venda! – ele tirou o cinto e agarrou-me a mão – vira-te para este lado e prepara-te que eu vou pegar-te ao colo! – acabei por nem contestar, não valia a pena. Ele tirou-me de dentro de carro e pôs-me no chão um pouco mais á frente – não saias daqui!

- E para onde queres que vá oh espertinho? – ironizei – não vejo nada! – após alguns segundos ele voltou para junto de mim e agarrou-me por trás na cintura fazendo-me andar

- Agora tens que ter cuidado, o piso é um bocado irregular… - ele ia-me dando as indicações, se tinha que ir para a esquerda ou para a direita, ou se tinha que saltar para não pisar o que não devia! Ainda tivemos que andar um bom bocado e os meus pés já estavam a ficar cansados. Tinha sido má ideia ter calçado uns sapatos de salto alto – o que se passa? Estás bem? – perguntou assim que lhe pedi para parar

- Podias ter dito que vínhamos fazer uma caminhada sei lá por onde…tenho os meus pés a doer! – ao mesmo tempo que me inclinava e retirava do pé o maldito sapato – devo ter os pés em carne viva…

- Espera. Tive uma ideia!

- Uau! Pensaste? – disse com alguma ironia – vais-me tirar a venda?

- Não! Vou para a tua frente… - segui o seu movimento com as minhas mãos em cima dele até que ele se pós de joelhos á minha frente – podes saltar para as minhas costas! Mas tem cuidado…

- A sério?! – disse entusiasmada – que giro, vou saltar para as tuas costas!

- É, eu sei que o teu maior sonho era saltar para cima de mim!

- Olha-me este! Vê-la se não queres sentir toda a minha força…

- Estava a brincar pequenina! – agarrei-me aos ombros dele e dei uma leve impulsão no chão e saltei para cima das costas dele – vou-me levantar! Segura-te… - assim que se levantou devagar, coloquei as minhas pernas em redor da cintura dele e prendias para não cair. Ele começou a andar e aproveitei para o provocar um pouco para me vingar do que ele me tinha feito no carro. Dei um beijo ao de leve no pescoço dele juntamente com uma suave mordidela

- Au! Isso doí…

- É a paga por aquilo que me fizeste no carro! Ou pensavas que ia deixar passar em branco?

- Quando eu te puser no chão vais paga-las…

- Até já estou cheia de medo e tudo! – passados alguns minutos, finalmente, ele pôs-me no chão – já chegamos? Posso tirar isto?

- Sim, já chegamos! Mas sou eu que tiro…

Ele estava atrás de mim, começou a desfazer o nó que prendia a venda. Uma lufada de ar fresco foi contra os meus olhos. Abri-os devagar para não me assustar com o que pudesse encontrar. Assim que comecei a ver, fiquei completamente WOW. Estávamos numa floresta mas numa zona de descampado. Podia-se ver as estrelas na perfeição e a Lua estava cheia. Lindíssima! Ao lado de uma árvore, estava uma toalha enorme, uma parte com comida e outra com algumas almofadas e mantas. A rodear a toalha, estavam algumas velas. Fiquei completamente rendida á surpresa!

- Então, desiludida? – perguntou-me ao ouvido, arrepiando-me

- Não! Amei por completo Lou!  

Virei-me para ele e beijei-o. Tinha amado a surpresa e todo aquele caminho tinha valido mais do que apena. Depois de alguns minutos simplesmente a beijar-nos, fomo-nos sentar para jantar. Convínhamos que já estava com alguma fome, ou melhor, muita. Após comermos, deitamo-nos a observar as estrelas. O momento estava a ser mais que perfeito. Ele inclinou-se um pouco sobre mim e começou a beijar-me. As mãos dele começaram a percorrer a minha pele por debaixo da minha roupa e eu também fiz o mesmo. Nem sequer pensei duas vezes, era o que ambos desejávamos e rapidamente as roupas desapareceram transformando tudo na perfeição.

***

- As recordações que me custam mais não são aquelas que me entristecem mas sim aquelas felizes pois tenho a certeza que nunca mais vão acontecer… - fui a primeira a quebrar o silêncio, ele fitou-me percebendo exatamente o que estava a dizer

- Mas não tem que ser assim…

- Louis, tu sabes perfeitamente que é assim mesmo. Não há volta a dar…não podemos regressar ao passado nem remedia-lo! – estava a custar-me falar com ele mesmo á minha frente. Olha-lo nos olhos e dizer que ele não mexia comigo era impossível.

- Mas o que aconteceu foi um erro…

- É sempre um erro depois, mas na hora é sempre maravilhoso e perfeito!

- Acredita em mim – um arrepio enorme percorreu a minha espinha até aos pés. Não era aquele arrepio de frio, era muito diferente – Eu só fui ao bar porque o Paul me tinha pedido para ir ter com ele pois precisava de falar comigo. Quando lá cheguei, ele ainda não estava lá por isso fiquei á espera dele no balcão. Foi aí que apareceu a rapariga, eu não a conhecia de lado nenhum, foi ela que meteu conversa. Depois beijou-me mas eu não queria….

- Pois claro…

- Por favor, acredita em mim! Nem sabes como fiquei no dia seguinte quando me apercebi das fotos. Percorri o quarteirão e a escola toda á tua procura, queria-te explicar o que tinha acontecido. Liguei-te milhentas vezes mas tu não as atendeste nem uma única vez. Fiquei á porta de tua casa a noite inteira mas tu não voltaste…nunca mais voltaste – não sabia que ele tinha ficado á minha espera. De certa forma mexeu comigo, podia ver nos olhos dele que estava a ser sincero – procurei-te nos dias seguintes mas nada, nem a tua irmã dava sinais de vida. Tinhas desaparecido!

- Fui para casa dos meus tios…precisava de sair de lá e acabei por ficar em casa deles até agora. Foi por isso que nunca mais me viste… - ele não disse nada, por isso continuei – parece que a tua carreira está de vento em poupa! Muitos concertos, fãs, diversão…

- É. Não me posso queixar. Mas sabes uma coisa? Sabes qual foi uma das razões que me fez concorrer para o X-Factor? Foi uma das maneiras que arranjei para ver se te encontrava. Se tu me visses, se soubesses aonde eu estava, podias ir ter comigo! – aquelas revelações estavam a dar cabo de mim. Eu queria tanto poder voltar a confiar nele…mas há o medo, e esse não passa – e tu, o que andas a fazer?

- Estou a estudar representação…

- Eu sempre disse que tinhas jeito para representar! Adorava ver-te actuar no palco…brilhavas ainda mais!

- É. Eu também sempre te disse que tinhas uma boa voz. Era a única que me conseguia acalmar á noite, era a tua que me fazia parar de chorar…eu…

Aquela situação estava a deixar-me mesmo muito nervosa. Ele continuava a aproximar-se lentamente de mim. Já não conseguia esconder o quanto precisava dele. Sem estar á espera, ele começou a cantar uma das músicas dele, a More Than This. Fiquei completamente arrepiada e praticamente sem respiração.

- Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim… - disse ele no fim – Louis Tomlinson, prazer! – enquanto esticava o braço. Respirei fundo e fiz o que o meu coração mandava pela primeira vez

- Emma Watson! Muito prazer… - disse com um enorme sorriso


3 comentários:

Anónimo disse...

amei! Está mesmo perfeito :D x Vera

Anónimo disse...

amei!!!!
esta one-shot devia passar a ser uma fic.
Amo a tua maneira de escrever.
:)
Go On :D

Anónimo disse...

amei!!!!
esta one-shot devia passar a ser uma fic.
Amo a tua maneira de escrever.
:)
Go On :D