sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Capitulo 23



(Vera)

Por vezes, quando dizemos em voz alta os nossos problemas ou quando contamos a alguém, esses mesmos problemas parecem ainda mais graves. Era como me estava a sentir. Nunca tinha tido sentido a necessidade de expor para fora das minhas quatro paredes algo que me afligia há anos. Somente as meninas sabiam. Sempre evitei os rapazes ou pelo menos tentava que nada fosse demasiado sério para passar á parte da “apresentação aos pais”. Mas naquele momento, com o Harry, tudo era diferente. A expressão do Harry era desoladora para o meu pobre coração. As mãos dele que estavam a prender as minhas desprenderam-se. Era como se a felicidade estivesse a escapar-me por entre os dedos sem conseguir fazer nada.

Harry – Estás noiva? Como assim? – conseguia notar no tom de voz dele a desilusão que lhe tinha causado. Ele saiu da minha frente e foi-se sentar num banco. Já não sabia o que fazer, as palavras para lhe explicar a minha história tinham sumido. Fui buscar o urso de peluche e sentei-me ao lado dele. Ficamos vários minutos sem falar, o silêncio era constrangedor. O Harry não tinha olhado uma única vez para mim desde que me sentei e eu não deixei de olhar para ele – Queres explicar? – quando ouvi a voz dele foi como se me tivessem injetado uma dose de adrenalina elevada. Respirei fundo e ganhei coragem para falar.

Vera – Deixa-me falar até ao fim e depois diz o que tens a dizer está bem? – ele apenas abanou com a cabeça afirmativamente – Bem, o meu nome é Vera Machado de Lima e sou a herdeira de uma das maiores fortunas de Portugal. O meu pai é dono de uma cadeia de supermercados que sucursais tanto na Europa como na América e agora na Asia. Esta empresa foi construída com o esforço e dedicação do meu avô paterno que depois passou tudo para o meu pai. Como a minha mãe não conseguiu voltar a engravidar o meu pai quis ter a certeza que toda a sua fortuna ficaria bem entregue a mim. O meu pai começou-me a preparar psicologicamente para um dia assumir um cargo importante na empresa. Começou, a partir dos catorze anos, a haver bastante pressão por parte deles para ter sempre boas notas e para ser sempre a filha perfeita. Tinha sempre o tempo todo ocupado e o meu pai fazia questão de me levar com ele para eventos importantes mostrando-me ao mundo como a “herdeira”. Por muito que o meu pai tentasse transmitir que tinha confiança em mim e nas minhas capacidades, eu não era o rapaz que ele sempre sonhara ter – agarrei-me ainda mais ao urso para tentar não deixar cair as lágrimas que se começavam a formar nos meus olhos - O tempo que passava com as minhas amigas era controlado por um empregado meu para garantir que não me metia em confusões ou que não estava em más companhias. Só a partir dos dezasseis anos é que ele me deixou sair sozinha sem levar seguranças comigo. Tudo isto de não ter privacidade ou liberdade podia ser ótimo, se um dia o meu pai não tivesse chegado a casa e me tivesse dado a notícia que já tinha arranjado um “marido” para mim. Ele queria, ou melhor, quer ter a certeza que eu não arranjo um qualquer e que lhe estrague o trabalho de uma vida. Mostrei-lhes o meu descontentamento por me estarem a impor um homem na minha vida que não conhecia e que não queria mas não há maneira de ceder. O meu pai fez questão de o levar a nossa casa e, infelizmente, o rapaz até gostou de mim e achou-me piada! Ele chama-se Miguel Gouveia e também vem de uma família rica. Segundo o meu pai, é bom para a nossa família haver uma união entre as duas. Desde que soube da notícia nunca tive coragem de lhes fazer frente porque ainda não tinha encontrado alguém por quem lutar, por quem valesse a pena. Ainda não tinha encontrado o rapaz que me fizesse dizer ao meu pai “este é a pessoa que quero passar o resto da minha, não me interessa que me deserde ou que fique desiludido comigo, apenas quero ser feliz!”. 

Quando acabei de falar senti um enorme alivio a sair do meu corpo, as lágrimas acabaram mesmo por cair no final. Enfiei a minha cabeça no peluche para o Harry não me ver a chorar. Esperava por uma reação dele mas nenhuma palavra saía da boca dele. Compreendia o lado dele por muito que doesse. Sabia de antemão que o meu pai nunca aceitaria tal relação, aliás, seria uma afronta para ele.

Vera – Se calhar devias dizer alguma coisa…sei lá…

Aquela espera estava a deixar-me demasiado nervosa e o facto de ele continuar em silêncio fazia-me acreditar que tudo aquilo era um erro. Que não passava apenas de uma paixão de verão. Olhei para o Harry e estava inclinado sobre si mesmo, com os cotovelos em cima das pernas e com a cabeça baixa. Sabia que não era bom sinal.

Sem mais nem menos, comecei a ouvir raparigas a gritarem o nome dele. Olhei para ambos os lados e só via raparigas a correrem na minha direção. Não tive tempo para nenhuma reação. Em poucos minutos já estava de pé e bem longe do banco aonde me encontrava. As raparigas tinham, literalmente, cercado o Harry. Conseguia ouvir simplesmente gritos estridentes e muitos flashes das máquinas. Depois de tudo o que lhe tinha contado apenas precisava que ele me tivesse dito alguma coisa. Qualquer coisa servia, menos o silêncio. Esse mesmo silêncio estava a corromper-me por dentro.

Decidi sair dali para fora pois já não estava a fazer nada. Não tinha visto qualquer tentativa por parte dele para me ver, se estava bem ou mal. Peguei nas minhas coisas e fui-me embora. Já não aguentava mais. Olhei para o céu e vi o arco-íris. Estava esplendoroso como sempre. Quando somos pequenos dizem-nos que no fim do arco-íris encontramos a felicidade por isso, mesmo sabendo que se tratava de uma lenda, segui o arco-íris pelas ruas da cidade. Afinal, o meu coração sentia-se perdido no espaço.

As pessoas iam contra mim, ou melhor, eu ia contra as pessoas e depois tinha que as ouvir resmungarem contra mim. O meu telemóvel já estava farto de vibrar no bolso das minhas calças. Já devia ter cerca de sete ou oito chamadas não atendidas. Peguei nele e atirei-o para dentro da mala. Já estava farta daquele vibrar. Até que cheguei a um jardim, muito bonito por sinal. Sentei-me num banco mas não tive muito tempo pois entretanto começou novamente a chover. Corri até a um café para me abrigar da tempestade. Sim, agora estava a chover mesmo a sério. Como não fazia ideia de onde me encontrava decidi telefonar há Matilde para me virem buscar. Além disso já me começava a sentir um bocado esquisita. Peguei novamente no telemóvel e nem vi as chamadas, liguei imediatamente para ela.

Matie – Vera? – vi na voz dela que estava surpreendida por me ouvir

Vera – Olá amor! Olha preciso que me venhas buscar, pode ser? – perguntei com a voz mais serena possível

Matie – Mas não estás com o Harry? – ouvir o nome dele fez-me sentir ainda mais mal. Estava tão confusa que não sabia se era raiva, tristeza, angustia. Era tanta coisa ao mesmo tempo.

Vera – Não… - respondi secamente

Matie – Não? Como não? Saiste com ele…

Vera – Olha, importaste de parares com perguntas e vires-me buscar ou não? – de um momento para o outro perdi a paciência e explodi.

Matie – A conversa correu mal?

Vera – Epah Matilde, estou sem paciência para essa conversa! Vens-me buscar ou preciso de ir de taxi?

Matie – Vou claro! Aonde é que estás?

Vera – Espera…vou perguntar a um empregado! – perguntei ao empregado e ele respondeu. Dei as indicações à Matilde e ela disse que dentro de vinte minutos estava lá com o Liam. Sentei-me numa cadeira e estava a sentir-me cada vez pior. Pus a mão na testa e estava quente. Mais quente do que devia. Passados alguns minutos olhei para a entrada e nem queria acreditar.

***

(Zayn)

Depois daquele incidente com o fotógrafo fiquei bastante preocupado com o que poderia sair nos jornais do dia seguinte. Estava tão preocupado que nem reparei que o comer já tinha vindo e eu ainda não lhe tinha mexido.

Filipa – Se não está do teu agrado manda vir outro! – olhei para ela e já tinha praticamente tudo comido

Zayn – Não! Está ótimo! – comecei a comer mas ela não ficou nada convencida

Filipa – Claro Zayn! Eu estou a dormir? – comecei a rir – bem me parecia! Estavas a pensar em quê? – disse enquanto acabava de comer

Zayn – Estava a pensar no que se passou á pouco com o fotógrafo. Tens a certeza que não te importas? É que isto da imprensa pode ser bastante mau…eu não quero que te sintas mal com isso!

Filipa – Eu não me sinto mal, Zayn. Só devo ficar mais preocupada se isto chegar ás revistas cor-de-rosa de Portugal. Se ninguém descobrir que sou portuguesa é provável que não chegue a Portugal e aos meus pais…

Zayn – Eles não iam achar muita piada ao verem-me contigo pois não?

Filipa – Como podes imaginar, antes de vir para aqui tive que ouvir as mil e uma regras que tenho que cumprir aqui. São pais, o que se há-de fazer… E num espaço de dias já quebrei umas quantas…

Zayn – Suponho que ao teres dormido na nossa casa tenhas quebrado uma dessas regras…

Filipa – Se os meus pais sonham sequer que isso aconteceu, meu Deus! Sou recambiada na hora para Portugal e nunca mais ponha cá os pés!

Zayn – Não é exagero? Afinal não dormiste com nenhum rapaz…

Filipa – É um bocado exagerado mas eu compreendo-os. Os meus pais tiveram-me com dezasseis anos e sempre me alertaram para o perigo das relações. Por isso eles ficam sempre bastante preocupados quando saio com rapazes e essas coisas…basicamente não querem que isso aconteça comigo!

Zayn – Engravidares com dezasseis anos já vai ser um bocado complicado…

Filipa – Que engraçadinho! Deves pensar que tens muita piada…lá por seres membro de uma banda híper famosa não quer dizer que tenhas muito estilo…deves ter sido um erro de casting com certeza!

Zayn – Repete lá o que disseste… Eu? Erro de casting? Só podes estar a gozar…

Filipa – E não foste?

Zayn – Estás a provocar!

Filipa – Só estou a dizer a verdade…

Zayn – Não sei se já reparaste mas tenho imensas fãs, viste há pouco, elas adoram-me!

Filipa – É da idade…são muito novinhas! Não sabem o que é um homem a sério! – ao meu lado tinha um copo com água, não sei o que me deu para lhe atirar água para cima mas aconteceu – Zayn Malik! – quando ela gritou o meu nome toda a gente ficou a olhar para nós. Antes que aparecesse mais raparigas pus o dinheiro em cima da mesa para pagar o almoço e saímos os dois a correr do restaurante.

Zayn – Era preciso gritares o meu nome?

Filipa – Epah, desculpa. Esqueci-me que eras uma estrela e agora como estrela que és vais-me pagar uma camisola nova!

Zayn – É só água…

Filipa – Mesmo assim! E a minha reputação? Não posso andar com uma camisola encharcada!

Zayn – Está bem. Mas só se prometeres que não andas a gritar o meu nome aos sete ventos quando formos ao shopping…

Filipa – Prometo! – tirei o meu casaco e dei-lhe

Zayn – Veste o meu casaco…podes começar a ter frio!

Filipa – Obrigada… - o sorriso dela era encantador e já me começava a dar voltas a mais á minha cabeça

(Filipa)

Quando vesti o casaco dele cheirei de imediato o perfume dele, um arrepio percorreu todo o meu corpo. Elevei a mão para compor o cabelo e era como se o cheiro dele já esteve entranhado no meu corpo. Era uma sensação tão estranha mas ao mesmo tempo tão boa. Mesmo que o Zayn tivesse sido um querido ao emprestar-me o casaco não podia deixar aquele momento da camisola passar em branco mas decidi só aplicar o meu plano no fim de sairmos do centro comercial. Quando estávamos a chegar começa a chover por isso entramos mesmo na altura ideal.

Filipa – Tens a certeza que queres entrar? Eu sou um bocado chata nas compras – constatei

Zayn – Não faz mal…eu aguento! – Depois de termos entrado em praticamente todas as lojas e ninguém ter reparado no Zayn, finalmente encontrei algo que gostasse – depois de uma maratona finalmente!

Filipa – Despachava-me mais rapidamente se tu não tivesses sempre a olhar para o espelho ó vaidoso!

Zayn – Não olhei nada para o espelho!

Filipa – Que ideia Zayn…olhei eu – ironizei – vou ver se esta me fica bem… - entrei na cabine e experimentei-a – Zayn? – chamei-o mas ele não me ouviu – Ei! – ele finalmente ouviu – Podes chegar aqui? – ele veio ter comigo – então o que achas?

Zayn – Fica-te muito bem!

Filipa – Estás a gozar comigo…

Zayn – E tu com a mania que estou a gozar contigo! Estou a falar a sério!

Filipa – Jura?

Zayn – Tu és mesmo chata! Juro que te fica bem!

Filipa – Obrigada pela ajuda!

Acabei por levar aquela e quando saímos da loja decidimos irmos embora porque o tempo estava a ficar cada vez pior. Assim que estávamos a chegar perto da saída vinha um grupo de raparigas a entrar por isso gritei pelo nome do Zayn. Não muito alto, mas o suficiente para elas ouvirem. As raparigas correram logo para pedirem autógrafos e quando ele olhou para mim quase que me matava. Ri-me daquela situação um bom tempo e quando o Zayn terminou com os autógrafos veio ter comigo que o esperava na saída.

Zayn – E ainda te ris?

Filipa – Foi tão giro! Ahah!

Zayn – Não percebo aonde é que está a piada…

Filipa – Está na tua cara! É tão fofinha quando estás chateado… - quando medi bem as palavras que tinha dito, o bombeamento de sangue ficou mais acelerado e depressa senti o calor na minha cara.

Zayn – Com quem tão sou fofinho…

Filipa – Não era bem isso que queria dizer… - estava mesmo a ficar envergonhada e nem sabia o dizer

Zayn – Tu também ficas muito fofinha quando ficas envergonhada! – com aquela afirmação ainda fiquei bem pior. Devia estar pior que um tomate – ficas mesmo linda!

Filipa – Ok Zayn! Aquelas raparigas devem ter-te feito algum mal…estás a ver coisas só pode!

Zayn – Juro que não!

Filipa – Acho melhor irmos! – Quando começou a chover com maior intensidade tivemos que nos abrigar num café. Ao entrarmos deparo-me com a Vera completamente encharcada. – Vera!

Vera – Filipa…Zayn! Por aqui?

Filipa – Eu é que pergunto isso…o que estás aqui a fazer sozinha?

Zayn – O Harry?

Vera – Não quero falar nele!

Filipa – Contaste-lhe? – olhei para os olhos dela e as coisas não tinham corrido bem – eu mato-o!

Zayn – Contar o quê? Matar o Harry? Mas que raio se passa?

Filipa – Eu depois explico! – abracei-a e tentei acalma-la – isto vai passar…vai tudo correr bem!

Vera – Como é que sabes?

Filipa – Porque senão eu não me chamo Filipa Pinto ouviste? Prometo-te que vai tudo correr bem amor!

Vera – Obrigada querida! – toquei-lhe na testa e ela estava cheia de febre

Filipa – Estás a arder em febre amor! Temos que ir ao hospital!

Vera – Não! Eu quero ir para casa…a Matilde já vem!

Zayn – Não é melhor ir ao hospital? – ouvi o Zayn a perguntar-me

Filipa – Se a febre não baixar nós levamos para o hospital… - passado alguns minutos aparece a Matilde com o Liam para nos levar para casa, finalmente!


(Harry)

Ouvia atentamente todas as palavras que a Vera dizia. Á medida que ela ia contando a sua história mais parecia ter saltado de um filme de terror. Quando ela acabou de falar nem sabia o que dizer, tudo me parecia demasiado surreal. Não sabia o que pensar ou fazer. Afinal de contas ela estava noiva! Não me queria pôr no meio da relação dela com a família, não estava no meu direito estragar isso. Mas ao mesmo tempo não achava correto o que lhe estavam a fazer, afinal, gostava dela e pelos vistos, ela também gostava de mim. Quando estava para lhe responder aparecerem raparigas do nada a pedirem-me autógrafos. Tentei sorrir para elas e mostrar uma boa cara mas estava complicado. Inconscientemente o meu olhar apenas procurava o dela mas não o encontrava. Quando finalmente as raparigas se foram embora, ela já não estava lá. Era como se me tivessem dado um murro no estomago. Telefonei-lhe várias vezes mas ela não atendia. Corri até á saída para ver se a encontrava mas não havia sinais dela. Perguntei ao segurança se a tinha visto sair

Harry – Desculpe, mas viu esta rapariga sair daqui? Ela levava um enorme urso de peluche… - ao mesmo tempo que lhe mostrava uma foto dela que tinha no telemóvel

Segurança – Sim, vi-a sair. Deve ter sido a uns quinze minutos!

Harry – Obrigada!

Fui até ao carro e percorri as ruas para ver se a encontrava mas sem efeito. Sentia um enorme aperto no coração, tinha medo que lhe pudesse ter acontecido alguma coisa. Quando estava a ficar sem opções o meu telemóvel começa a tocar.

Harry – Vera? – perguntei de imediato sem ver quem era

Matie – É a Matilde, Harry. Deves estar à procura da Vera, ela está connosco em casa. – quando ouvi que ela estava em casa, um enorme peso saiu de cima de mim e tudo melhorou

Harry – Ela está bem?

Matie – Quando chegares logo vês! Despacha-te! – pelo tom de voz dela percebi que alguma coisa não estava bem. Coloquei o pé no acelerador e cheguei o mais rapidamente possível a casa. Assim que entrei comecei logo a disparar perguntas

Harry – A Vera? – estavam os rapazes todos na sala com a Carla e a Filipa

Carla – Está no quarto dela!

Subi até lá acima e quando estava prestes a abrir a porta saiu a Joana de dentro do quarto e não me deixou entrar.

Joana – Vamos falar os dois!

Harry – O que é que tem a Vera?

Joana – Já disse para irmos falar!

Harry – Como é que está a Vera?

Joana – Vamos falar!

Harry – QUERO SABER O QUE TEM A VERA!

Joana – E eu quero que te cales imediatamente senão sais desta casa num abrir e fechar olhos! – ela não estava com brincadeiras, estava mesmo séria. Segui-a até ao quarto. – Bem, eu vou ter esta conversa contigo porque se fosse alguma delas acho que te davam forte e feio na cabeça.

Harry – Porquê?

Joana – Gostas da Vera mais do que dois meses de verão? Ou são só as tuas hormonas masculinas aos saltinhos á procura de algum divertimento?

Harry – O quê?

Joana – É uma resposta fácil, sim ou não?

Harry – Não estou a perceber!

Joana – Eu não te recrimino se só quiseres estar com ela agora, é normal…és uma estrela em ascensão e deves ter outras prioridades que não ela. Mas uma coisa que não admito é que lhe mintas e que lhe ponhas sonhos na cabeça que depois não se concretizem!

Harry – Mas que sonhos? Não estou a perceber nada! – a Joana ia falar mas não deixei – agora sou eu! Já sei que ela está noiva e sinceramente, não sei como lidar com a situação! Eu não quero ser o elemento que vai estragar uma relação entre pai e filha, não posso fazer isso!

Joana – Não vais estragar essa relação pois já não existe! No dia em que o pai dela deu essa noticia esplêndida deixou de haver qualquer tipo de relação.

Harry – Mesmo assim! Não sei como lidar com a situação…a única coisa que sei é que gosto dela e não é por tempo limitado! Eu quero que resulte!

Joana – Mas então porque é não lhe disseste?

Harry – Porque ela desapareceu depois de umas fãs terem aparecido…eu ia-lhe dizer!

Joana – É que ela pensa que tu não queres nada com ela!

Harry – Como é que ela pode pensar uma coisa dessas?

Joana – Ficaste o tempo todo em silencio! Como é que achas que ela se estava a sentir? Bem é que não era…

Harry – Mas então já posso ir falar com ela?

Joana – Deixa-me ir acalmar a fera da Matilde e depois já entras!




 Espero que tenham gostado!
Peço desculpa por algum erro ortográfico ou uma frase mais esquisita mas não tive tempo de reler o capitulo porque vou sair e já estou mega atrasada =P
Obrigada pelos comentários, são sempre um grande incentivo para mim!

Beijinhos
Liis

5 comentários:

Anónimo disse...

gostei imenso querida, fico à espera do próximo capítulo :)

Nobody. disse...

oPÁ, A SÉRIO, EU AMO A TUA FIC ! Estou completamente viciadaa !
P.s: Tens muito geito, continuaa :D

Marisa Costa disse...

posta rápido. Tou ansiosa pelo próximo

Anónimo disse...

aiii está perfeito, não tens noção :) Quero o próximo o mais rápido possível please :D

Mariiana Oliveira disse...

Amo, amo, amo *-* Quando metes o próximo. As tuas fic's para mim, são como um medicamento ;) Preciso delas *-* Por isso já sabes. Quando puderes por o proximo, fâ-lo. Estou mesmo muito ansiosa*