terça-feira, 20 de março de 2012

Capitulo 33


(narrador)


Horas antes…

O filme já tinha acabado mas Carla e Louis ainda não tinham reparado que a televisão já só mostrava preto. Estiveram o tempo todo á conversa até entrarem os primeiros raios de sol por entre os buraquinhos da persiana. O relógio da sala já marcava as sete horas da manhã em ponto quando se lembraram do filme.

Carla – Esquecemo-nos completamente do filme… - disse enquanto se levantava do sofá para ir tirar o DVD do aparelho – nunca mais nos lembrámos…

Louis – É sinal que a conversa estava a ser boa e interessante… - respondeu com um enorme sorriso na cara. Aos poucos estava a descobrir que tinha imensas semelhanças com ela e que poderiam dar-se bastante bem – o tempo passou bastante rápido….

Carla – Nem me digas nada – ao mesmo tempo que se sentava e punha a mão na barriga – até me doi a barriga de tanto rir Louis! Já percebi que quando tiver triste tenho um excelente remédio…falar contigo é remédio santo!

Louis – Também não é preciso exagerares…tu também és muito engraçada!

Carla – Oh, que querido! – respondeu rapidamente – Obrigada.. – disse passado alguns segundos de pausa. Louis olhou para ela seriamente sem perceber o porquê do agradecimento

Louis – Porque é que me estás a agradecer?! Não me lembro de ter feito nada de especial…

Carla – Claro que fizeste. Ficaste aqui comigo…se não fosses tu tinha ficado sozinha esta noite a pensar em coisas que não devia. Obrigada por isso… - respondeu prontamente com um sorriso

Louis – Não tens que agradecer, para mim foi um prazer. Gostei bastante… - Vera apenas sorriu. Em seguida ouve momento silencioso um bocado constrangedor que foi quebrado por uma ideia brilhante da Carla

Carla – Anda! – ao mesmo tempo que se levantava do sofá e esticava o braço em direcção ao Louis

Louis – Para onde vamos?! – respondeu enquanto lhe dava a mão

Carla – Vamos correr! – Louis deixou-se cair novamente no sofá – Deixa de ser preguiçoso, levanta esse cú do sofá e mexe essas perninhas! Eu preciso de fazer exercício… - afirmou prontamente de modo a convence-lo.

Louis – Não precisas de exercício….Estás tão bem assim… - Carla por momentos ficou estática a olhar para ele mas depois falou. Nunca lhe tinha acontecido tal coisa, não saber o que dizer.

Carla – Fico muito enternecida com o elogio mas não me convence. Anda… - Louis acabou por sair derrotado e subiu as escadas da casa da Matilde até ao quarto da Carla para esta lhe dar umas calças de fato de treino e uma t-shirt – estima bem essas calças…são as minhas favoritas!

Louis – Porque é que são especiais?

Carla – São do meu irmão mais velho e como me apaixonei por elas, literalmente, quando as vi, ele foi um querido e deu-mas.

Louis – Então vou ter cuidado para não cair nem tropeçar em nada!

Carla – Acho muito bem! – Enquanto o Louis foi-se vestir para a casa de banho, a Carla vestiu-se no seu quarto e encontraram-se em frente á porta da rua – Pronto?

Louis – Não…mas vamos a isso! – Depois de algum tempo a correr acabaram por parar num jardim pois o Louis já estava cansado. Sem reparar numa placa aonde avisava perigo, Louis sentou-se num banco que não devia.

Carla – NÃO te… - ia a dizer antes de ele se sentar mas foi tarde demais – assentes… - acabou a frase já com o Louis sentado. Ela fez-lhe sinal para ler o aviso que estava ao lado e dizia “pintado de fresco! Não se assente!”. Carla não conseguiu controlar o riso quando o Louis leu o aviso. A cara dele era demasiado engraçada para ela conseguir não rir. Louis levantou-se e virou-se de costas para ela – estás ás riscas Louis! Ás riscas verdes! Gostas mesmo de riscas…– só depois é que se lembrou do fato de treino – Vou-te matar Louis! – não teve tempo de reagir quando o Louis a pegou ao colo e assentou-a no banco. Ela tentou espernear mas não lhe valeu de nada. Louis fez uma ligeira pressão sobre as pernas para que ela ficasse com as marcas da tinta bem visíveis. Foi aí que ele reparou nos bonitos olhos que Carla tinha. Ficou vidrado nela durante vários longos segundos até que ela se começou a sentir um bocado envergonhada – tenho alguma coisa na cara?

Louis – Não não! Desculpa… - retirou as mãos das pernas dele e ajudou-a a levantar do banco – agora já estás igual a mim…

Carla – Realmente o meu sonho era ter roupas ás riscas verdes! – disse num tom irónico – Não sei se reparaste mas passaram por nós algumas pessoas que se começaram a rir da nossa parvoíce! – informou depois de se levantar  

Louis – Não é parvoíce, é felicidade! É por estar contigo… - respondeu com um sorriso – estou a divertir-me contigo! Já há muito tempo que não me ria assim…

Carla – Ainda bem. Acho que nos vamos dar bastante bem…vamos ser bons amigos… - aquela afirmação caiu bem lá no fundo no coração de Louis. Por muito que a amizade fosse ainda prematura, nunca pensou que aquela afirmação lhe doesse tanto – não me digas que não queres ser meu amigo?! Fizeste cá uma cara…

Louis – Claro que quero! Não sejas tonta… - afirmou prontamente – que tal um abraço para celebrarmos a nossa mais recente amizade?

Carla – Pode ser – Louis enrolou os seus braços em redor do corpo de Carla. Ela dava-lhe mais ou menos pelo peito, o cheiro natural dela invadiu rapidamente o nariz dele fazendo-o sentir coisas que nunca tinha presenciado. Enquanto que Carla estava bastante mais calma e serena – Está qualquer coisa a vibrar… - constatou quando sentiu junto da sua perna alguma coisa a mexer-se

Louis – É o meu telemóvel… - disse desiludido por ter que a largar – é o nosso manager… - Louis afastou-se alguns passos para poder falar mais calmamente e quando terminou a chamada voltou para junto de Carla

Carla – Algum problema?

Louis – Acho que sim…mas falamos melhor em casa quando todos eles chegarem!

***

Quando já todos tinham chegado a casa, Louis decidiu dar a noticia que o manager lhe tinha dado.

Louis – Pessoal, tenho novidades… - começou ele para atrair as atenções para ele – temos que ir uma semana para EUA! – quando acabou de falar ouviu-se bastantes manifestações por parte de todos. As opiniões eram bastante positivas e por isso não percebiam o porquê da tristeza – o problema está na data…partimos daqui a quatro dias, de manha, que é o aniversário da Vera e chegamos um ou dois dias após o aniversário da Matilde

Matie – Não pode ser…estás a gozar não estás Louis? – perguntou ansiosa há espera que ele lhe dissesse que estava a gozar

Louis – Desculpa mas não… - disse o que a Matilde não queria ouvir

Liam – Tens mesmo a certeza dos dias? Se calhar ouviste mal o que ele disse… - Liam também não queria acreditar no que o seu amigo estava a dizer – tens mesmo a certeza?

Louis – Absoluta! Ainda sei ouvir bastante bem…

Liam – Não acredito nisto! Eu que já andava a pensar numas coisas para o dia do aniversário assim vou ter que desmarcar… - proferiu bastante triste enquanto agarrava as mãos da Matilde e a empurrava um pouco para trás para conversarem sozinhos

Matie – Pronto, deixa para lá…o dia também não é assim tão importante – disse tentando parecer o mais convincente possível para que ele não ficasse triste – a sério…não te preocupes… - colocou um sorriso nos lábios mas não foi o suficiente para esconder a sua própria tristeza

Liam – Como é que queres que não fique triste? É o teu aniversário e queria muito estar contigo…

Matie – É só um dia…se Deus quiser vou fazer muitos mais e nos próximos já tu estarás presente… - tentou ver o lado positivo

Liam – Mas não é a mesma coisa…são os teus dezoito anos.

Matie – Não te quero assim! Vais para os EUA, é um grande passo para os One Direction! Quero-te ver feliz e não triste…

Liam – Não consigo!

Matie – Tens que conseguir, por mim! – deu-lhe um beijo rápido – quero ver o meu namorado feliz senão arranjo outro… - Liam acabou por sorrir e beijaram-se mais uma vez desta vez de forma mais duradoura

Enquanto eles conversavam um pouco mais á parte, os restantes estavam bastante animados com a ideia menos o Harry e a Vera que ainda não tinham apanhado a conversa.

Zayn – Vai ser brutal… - proferiu bastante contente – é pena ser nessas datas! Não me parece que o Liam vá andar muito feliz…

Niall – Não podemos fazer nada contra as datas…

Filipa – Realmente é um bocado mau…

Louis – Infelizmente… - Louis estava a achar que o Harry estava demasiado calado, ainda não tinha dado a sua opinião – oh meu carrot, o que é que se passa? – Harry estava sentado no sofá com a Vera encostada a ele

Harry – Ham? Não ouvi o que disseste? – ele não tinha ouvido nada da conversa por isso não estava a perceber nada

Zayn – Vamos para os EUA durante uma semana!

Harry – A sério?! Isso é muito fixe! – respondeu alegremente – porque é que aqueles dois tao com cara de enterro? Já é das saudades?

Niall – Está descansado porque também vais ficar assim! – Harry não percebeu aquela frase

Louis – Temos que partir na manhã do dia do aniversário da Vera!

Harry – Não brinques com coisas sérias! Diz lá quando é que vamos?

Louis – Acabei de dizer!

Harry – Estás mesmo a falar a sério?

Niall – Eu disse-te que ias ficar com a mesma cara de enterro que o Liam e a Matie! – a Vera continuava sem reagir, a noticia tinha-lhe passado um pouco ao lado embora a tivesse ouvido.

Harry – Amor, ouviste a noticia? – perguntou á Vera enquanto lhe acariciava os cabelos longos

Vera – Sim… - respondeu com uma voz quase sumida e encostou-se mais a ele – não quero que te vás embora… - disse-lhe de forma a que fosse só ele a ouvir

Harry – Eu também não queria mas tenho que ir…

Vera – Eu sei! Desculpa…estou demasiado sensível hoje! – disse com um sorriso tremido. Apesar de tudo, ela sabia o quanto era excelente aquela oportunidade.  

Harry – Não te consigo ver assim princesa! - disse enquanto a abraçava ainda mais – Partes-me o coração… - Vera acabou por não dizer mais nada. Aquele abraço valia por milhares de palavras. Precisava mais do que nunca de o sentir bem juntinho a ela.

****

Depois de todos estarem a par das novidades foram almoçar. A Joana e o Niall ficaram encarregues de o fazer. Quando acabaram decidiram ir ao cinema mas a Vera não estava muito contente com a ideia por isso preferiu ficar em casa e o Harry fez-lhe companhia. Como a Vera não ia, todos acharam por bem não ir mas a Vera consegui-os convencer a irem.

Quando saíram, Vera subiu até ao quarto lentamente ainda pensando em tudo o que tinha acontecido no hospital. Abriu a porta do quarto e dirigiu-se inconscientemente até á mala de viagem que tinha trazido com as suas roupas de Portugal. Retirou-a debaixo da cama e pô-la em cima da cama. Pegou no fecho e correu-o até abrir na totalidade a mala. No interior da mala havia um pequeno compartimento selado por um fecho. Ela abriu e de dentro podia-se ver escapulir devido ao peso uma moldura castanha. Vera inclinou-se para ir busca-la e sentou-se no chão do quarto. A imagem que atravessava os seus olhos era do seu pai, da sua mãe e dela própria. Por breves segundos passou em revista todos os momentos da sua infância, todas as alegrias e tristezas. Pela segunda vez, as lágrimas voltaram a escorrer. Não as conseguia controlar, estavam fora do seu controlo emocional. Encostou a moldura ao seu peito e suspirou.

Vera – Vera Machado de Lima, bem-vinda á nova etapa da tua vida! – disse no meio do silencio do seu quarto.

Levantou-se e colocou a moldura em cima de uma cómoda perto da janela do quarto. O seu olhar desviou por momentos para o exterior da casa e algo chamou-lhe a atenção. Desviou a cortina que estragava o seu campo de visão e finalmente conseguiu ver com nitidez o Harry. Ele estava sentado numa das espreguiçadeiras que estavam em volta da piscina. Um sorriso esboçou-se no rosto de Vera assim que o seu olhar se prendeu nos perfeitos caracóis que esvoaçavam rebeldemente ao sabor do vento. Um calor, extremamente reconfortante, invadiu o seu coração assim que o viu. Respirou fundo e suspirou ainda com um sorriso contagiante. Harry levantou-se da espreguiçadeira com um enorme sorriso, tinha tido uma ideia brilhante. Vera largou atrás de si a cortina e esta voltou á sua posição original enquanto se dirigia á casa de banho de vez para ir tomar banho. Despiu-se já dentro da casa de banho e entrou para dentro da banheira e iniciou um duche rápido. Pelo menos era o que tinha em mente. Á medida que a água quente lhe escorria pelo corpo as recordações voltaram a invadir a sua mente. Vera tentou lutar com todas as forças para não pensar novamente em coisas tristes mas não resistiu. As lágrimas brotaram pelos seus olhos novamente e misturaram-se com as gotas de água que caíam do chuveiro. Depois de alguns largos minutos acabou o banho, pegou na toalha que já estava pendurada dentro daquele compartimento fechado da banheira e cobriu-se com a mesma. Ao abrir a porta para sair da banheira deparou-se com uma situação que não estava de todo á espera. Harry estava encostado á ombreira da porta com o olhar preso ao chão e só depois de Vera pôr os dois pés do lado de fora da banheira é que ele reparou que a sua amada já tinha saído.

Vera – Harry?! – disse um pouco envergonhada. Não o esperava vê-lo ali. Harry, por momentos, perdeu a fala. O seu olhar concentrou-se na imagem que via á sua frente. A sua mente viajou por detrás da toalha que cobria o seu corpo perfeito. A pele coberta de gotículas de água e o seu cabelo molhado que caía sobre o ombro hipnotizara Harry – Harry? – Vera conseguia sentir a intensidade do olhar de Harry a percorrer todas as curvas do seu corpo. Num ato de puro reflexo cruzou os braços á sua frente agarrando bem a toalha.

Harry – Desculpa, desculpa… - disse depois de “acordar” com as maças do rosto a arderem – eu não queria…quer dizer…eu não…não estou a pensar nisso… - Harry não sabia o que dizer, estava demasiado envergonhado com a situação – eu não estava a pensar nisso que estás a pensar…

Vera – Pronto. Calma… - respondeu rapidamente antes que Harry se enterrasse ainda mais – Não tem mal! Não precisas de ficar assim… - Vera deu meia dúzia de passos até chegar ao Harry. Pôs-se em biquinhos de pés para ficar ao mesmo nível que ele e deu-lhe um beijo rápido nos lábios – o que vieste aqui fazer? Ou foi só para me ver?

Harry – Tu és importante para mim mas não exageremos! Achas que eu me ia dar ao trabalho de subir as escadas todas até cá acima só para te ver? – Vera olhou para ele seriamente o que o fez rir – Por ti subia todas as escadas do mundo só para te ver!

Vera – Estás muito lamechas! Diz lá o que queres? – disse ao mesmo tempo que colocava a sua mão sobre o peito de Harry e fazia pressão para que este a deixasse passar para o interior do quarto

Harry – Isto! – Harry desviou-se da entrada da casa de banho e Vera deparou-se com um tabuleiro em cima da cama com o lanche – como comeste pouco ao almoço achei por bem fazer-te um lanche com tudo o que tens direito… - á medida que Harry falava um sorriso genuíno ia-se formando nos lábios de Vera – eu sei que não tenho muito jeito para a cozinha mas acho que me safei… - prosseguiu meio envergonhado prevenindo qualquer problema com a comida. Harry esperou atentamente algum sinal de aprovação da amada quando esta se dirigiu ao tabuleiro – então, bom aspeto pelo menos?

Vera – Bom aspeto tem, vamos ver se sabe tão bem como se vê! – disse com um enorme sorriso nos lábios tranquilizando Harry – mas se não souber assim tão bem, eu continuo a gostar de ti, não te preocupes!

Harry – Na próxima vez já sairá melhor, tenho a certeza!

Vera – O que conta é a intenção! Mas como ainda não provei não desesperes já! – ela inclinou-se em direcção a ele e deu-lhe um beijo rápido – mas primeiro de tudo tenho que me ir vestir…

Harry – Se quiseres podes ficar assim…somente com a toalha… - respondeu ao mesmo tempo que enrolava os seus braços em redor da cintura dele roubando-lhe um beijo – ficas sexy assim de toalha!

Vera – Não queres mais nada?

Harry – Querer até queria…mas deixo isso para depois! – ele largou a namorada e dirigiu-se ao armário dela – vou ser eu a escolher a tua roupa! – abriu o armário e olhou-a pelo canto do olho, ela estava de braços cruzados – que cara é essa?

Vera – Que desculpa mais esfarrapada para ires mexer na minha roupa interior!

Harry – Achas mesmo que pensei nisso? – Vera não acreditava e Harry percebeu que mentia muito mal – talvez tenha pensado mas deixo isso para ti! – enquanto ela começava a vestir a roupa interior, Harry passou em revista as peças de roupa que estavam penduradas e escolheu uma t-shirt com o Mickey – Pode ser esta… - e deu-lha. Ele parou nuns calções que achara muito curtos e tirou-os da gaveta – diz-me que não usas isto na rua… – Vera olhou para os calções cinzentos e começou a rir

Vera – Eu costumo usa-los na praia mas já que gostaste tanto deles eu uso-os para o dia-a-dia! – Harry ficou com uma cara de enciumado o que fez Vera rir ainda mais – só tu para me fazeres rir desta maneira! Dá cá isso e deixa esses ciúmes idiotas porque quero comer! – prosseguiu quando percebeu que Harry não reagia

Harry – Não são ciúmes…estou apenas a preservar o que é meu! – disse com um tom de voz doce

Vera – Anda mas é comer isso sim!

Sentaram-se os dois no chão com o tabuleiro entre eles e lancharam, que por sinal não estava assim tão mau. Embora pudesse estar melhor. Vera levantou-se do chão e dirigiu-se ao telemóvel que tinha feito um barulho estranho. Olhou para o ecrã e viu que era falta de bateria. Pegou no carregador e pô-lo ligado á eletricidade. Quando se virou viu que Harry já estava sentado em cima da cama.

Harry – Anda cá pequenina! – pediu-lhe enquanto esticava o braço em direcção a ela. Vera deu-lhe a mão e sentou-se no colo dele. Tanto ela como ele não disseram uma única palavra. A respiração de Harry batia calmamente no pescoço de Vera enquanto lhe fazia pequenos círculos com as pontas dos dedos na barriga dela - You are so beautiful... - Vera ouviu a voz doce de Harry perto do seu ouvido a cantar-lhe a música que ela tanto gostava e automaticamente fechou os olhos tentando absorver aquele momento da melhor maneira e guardá-lo para sempre na sua memória - ...To me. You are so beautiful to me... Can't you see, oh? You're everything I've hoped for and you're everything I need... You are so beautiful to me... – Vera simplesmente beijou-o quando ele acabou de cantar

Vera – Eu amo-te muito sabias? – disse retoricamente não esperando uma resposta dele e voltou a beija-lo

Harry – Eu amo-te ainda mais! – Harry fez sinal para Vera se levantar do seu colo e encostou-se á cabeceira da cama – deita-te aqui! – ela assim fez. Deitou a sua cabeça em cima das suas pernas e fechou os olhos. Enquanto isso Harry magicava na sua cabeça um plano brilhante para o dia de aniversário de Vera antes de ir para os EUA.   



Desculpem a demora mas tive um problemazinho (enorme!!!!).
Bem, espero que tenham gostado.
Obrigada por todos os comentários, são um grande incentivo.

Liis

2 comentários:

Anónimo disse...

Adoro a fic! Continua :)

OneDirection ♥ disse...

amo ♥
tens um desafio no meu blog (: